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Bandas locais e convidados foram destaques em encerramento da 17ª edição do Móveis Convida

  • Foto do escritor: Ana Júlia Tolentino
    Ana Júlia Tolentino
  • 4 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

Foto: divulgação.

O clima de alegria contagiou em quem esteve presente na 17ª edição do Móveis Convida, que teve duração de dez dias entre palestras, shows e intervenções culturais. O Arena Convida, nome dado ao encerramento do evento realizado nesse sábado, 10 de setembro, no Complexo Cultural Dulcina, no Conic, foi palco para uma variedade de apresentações, como as do cantor e compositor paulista Marcelo Jeneci.

O festival passou a ser dividido entre dois ambientes e os shows se revezaram entre bandas locais e nacionais, com alteração de última hora na programação. No Palco Moab, nome dado em homenagem a Moab Cavalcanti, produtor cultural brasiliense que faleceu ano passado, os destaques foram os paulistas da Bike, Cuscobayo, do Rio Grande do Sul e os goianos da Hellbenders. Já no palco principal, o Praça, além do convidado especial Marcelo Jeneci, os grupos Francisco el Hombre, de São Paulo, e os brasilienses do Móveis Coloniais de Acaju deram um show à parte.

Segundo Pedro Souto, baixista da banda brasiliense Almirante Shiva, uma das principais atrações do palco Moab, o festival foi além de divulgar o cenário local. “É uma espécie de coleta e retrato de tudo aquilo que está acontecendo na cena independente, tanto daqui quanto do Brasil inteiro; e é sempre bom ver o quão rica essa cena está”, declara.

A entrada foi gratuita durante a primeira hora do evento, mediante doação de 2 quilos de alimento não-perecível. A organização declarou que as doações seriam destinadas a ONGs e escolas do entorno, porém sem estimativa da média recebida.


Ocupação e fortalecendo a cena

Ao fomentar e ocupar locais até então esquecidos pelos brasilienses, o festival trouxe à tona grandes causas para a noite, como a construção coletiva contínua para a cena cultural de Brasília e a interferência política e econômica no mercado da música. Para Fabrício Ofuji, produtor e organizador do evento, o Moveis Convida é relevante como espaço de diversidade. “Isso é importante ser pontuado por conta do aumento da intolerância. Como a crise e as limitações são combustíveis à criatividade, algumas manifestações surgem a fim de trazer soluções, e o complexo Dulcina abrange teatros e galeria de arte, podendo suprir nosso intuito. É situado a poucos metros da Esplanada dos Ministérios e ao lado da rodoviária. E desde o início do ano tem recebido muitos eventos interessantes”, conclui.



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